Saiba quais são os receios mais comuns na infância e como eles podem ser superados!
As crianças podem se amedrontar por vários motivos. No primeiro ano de vida, por exemplo, são os barulhos altos, as luzes intensas e os rostos estranhos que costumam levá-las ao choro. Já entre dois e quatro anos, predomina o medo de animais, de pessoas mascaradas (como os palhaços) e do escuro que, às vezes, pode estar associado à solidão. Quando o filho pede para dormir com a porta do quarto aberta, os pais devem aceitar mas, aos poucos, é importante que procurem encostá-la para que ele se habitue com o escuro. Já por volta dos cinco anos, a criança pode ter medo dos danos físicos, bem como de monstros e de espaços abertos e cheios de gente.
Identificar a origem ou a existência do medo exige dedicação. Pais e cuidadores precisam estar atentos aos sinais que o pequeno dá e procurar conversar com naturalidade para descobrir o que está acontecendo. É importante lembrar também que o medo é uma emoção normal, desde que não interfira na rotina da criança, e costuma desaparecer sozinho por volta dos oito anos. É ela quem ensina como os pais podem ajudar seus filhos a superar os medos:
? Incentive-o a encontrar sozinho uma solução para as fantasias que o aterrorizam. Vale criar histórias e estimula-lo a fantasiar e bolar estratégias para sair de tal situação. Ao final dê direções e o aconselhe, além de parabeniza-lo;
? Evite falar muito sobre o assunto para não deixá-lo ainda mais ansioso;
? Além de distrair, jogos e brincadeiras infantis, ajudam o pequeno a enfrentar o escuro e a solidão (no caso do esconde-esconde) ou mesmo representar aquilo que causa medo, como a ida a um hospital, por exemplo;
? Adquira o hábito de apresentar as pessoas ao filho de maneira formal. Assim, ele vai saber quem as estranhas ou não;
? Na hora de dormir, ofereça uma boneca ou bicho de pelúcia para ele se sentir mais seguro;
? Avalie a intensidade do medo. Se estiver afetando a rotina do pequeno, procure um especialista;
? Não explore o medo fazendo ameaças, como, por exemplo, vou te trancar no escuro. Isso só vai servir para reforçar o temor dele;
? Os contos infantis facilitam o contato com o medo, já que a criança vive, por meio do protagonista, conflitos e momentos de tensão que sempre têm um final feliz – esse é um dos motivos porque elas pedem para repetir a história várias vezes.
Novos conflitos devem ser discutidos pela nova família
Os conflitos que forem surgindo ao longo da nova experiência deverão ser discutidos em família com muita tolerância e respeito às diferenças, além do humor, diálogo e igualdade para todos no quesito tratamento. Lembrem-se: as crianças são fieis aos pais biológicos, portanto, o tratamento à mãe ou ao pai delas deverá sempre ser de respeito, independentemente da existência de conflitos entre o antigo casal.